A demissão de Tite do Flamengo gerou bastante repercussão. Um dos fatores foi a insatisfação com os resultados da equipe, que não corresponderam às expectativas. O exemplo de Sampaoli, que assumiu o clube com uma abordagem diferente e trouxe resultados positivos, também pesou na decisão.
Além disso, a multa rescisória de Tite era considerada baixa, facilitando a saída. Com a permanência de Filipe Luís até 2025, a diretoria busca um novo rumo para a equipe, tentando revitalizar o elenco e melhorar o desempenho em campo. Essa mudança é vista como um passo importante para alinhar a filosofia de jogo e o potencial do time.
A pressão sobre Tite intensificou-se nos bastidores do Flamengo nos últimos dias, especialmente após a eliminação na Libertadores. A demissão do treinador foi anunciada apenas dois dias antes da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians. Mas por que a diretoria decidiu mudar o comando da equipe antes mesmo do mata-mata? O ge esclarece.
Mesmo com a vitória do time, que quebrou uma sequência de quatro jogos sem ganhar ao derrotar o Athletico-PR por 1 a 0 no domingo, no Maracanã, a pressão interna não diminuiu. A avaliação do trabalho de Tite era considerada estagnada nos corredores da Gávea e do Ninho do Urubu, levando a diretoria a tomar a decisão de forma rápida e decisiva.
Ao fim das partidas, Tite geralmente leva um tempo para conceder entrevistas. No domingo, no entanto, sua rápida chegada à sala de coletivas do Maracanã chamou a atenção. Esse comportamento indicava que o contato entre jogadores e comissão técnica foi breve, com apenas a tradicional oração e a convocação para o treino do dia seguinte. A falta de sintonia e o distanciamento entre o treinador e os jogadores incomodaram os dirigentes rubro-negros. Essa cena foi vista como mais uma razão para promover a mudança e tentar revitalizar o ambiente na reta final da temporada.
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